Porque mudou PNE para PcD?

Porque mudou PNE para PcD?

Antes de elucidar o motivo da mudança na sigla, é necessário entender o contexto histórico que levou ao surgimento do termo PNE (Pessoa com Necessidades Especiais). No início da década de 1990, a extensão desse termo era uma tentativa de acabar com o uso de expressões pejorativas para se referir às pessoas com deficiência, como "inválido" ou "deficiente físico".

Contudo, com o tempo, a sigla foi criticada por profissionais, ativistas e pessoas com deficiência, pois reforçava a ideia de que a pessoa com deficiência necessariamente tinha "necessidades especiais", como algo que as tornava diferentes ou inferiores a outras pessoas. Nesse sentido, a nova sigla PcD (Pessoa com Deficiência) foi proposta para substituir o antigo PNE e assim, evitar a categorização e/ou rotulação.

Além disso, a mudança para PcD proporcionou uma aproximação maior ao conceito de "pessoa primeiro", o qual enfatiza que a pessoa com deficiência é um indivíduo e que a deficiência é uma característica secundária. Com isso, o uso da nova sigla tem por objetivo combater os preconceitos e estereótipos em relação às pessoas com limitações físicas, mentais ou sensoriais.

No entanto, há uma discussão em torno do uso correto do termo PcD, pois algumas pessoas preferem outras nomenclaturas, como Pessoa com Diversidade Funcional, por considerarem que o termo deficiência pode ser pejorativo. De toda forma, a mudança da sigla do PNE para PcD foi uma conquista importante no processo de inclusão e respeito às pessoas com deficiência, mostrando que a evolução da linguagem é fundamental para a garantia dos direitos de todos os cidadãos.

H1: Porque mudou PNE para PcD?

P: Antes de elucidar o motivo da mudança na sigla, é necessário entender o contexto histórico que levou ao surgimento do termo PNE (Pessoa com Necessidades Especiais).

P: Com o tempo, a sigla foi criticada por profissionais, ativistas e pessoas com deficiência, pois reforçava a ideia de que a pessoa com deficiência necessariamente tinha "necessidades especiais".

P: A mudança para PcD proporcionou uma aproximação maior ao conceito de "pessoa primeiro", o qual enfatiza que a pessoa com deficiência é um indivíduo e que a deficiência é uma característica secundária.

P: O uso da nova sigla tem por objetivo combater os preconceitos e estereótipos em relação às pessoas com limitações físicas, mentais ou sensoriais.

P: De toda forma, a mudança da sigla do PNE para PcD foi uma conquista importante no processo de inclusão e respeito às pessoas com deficiência, mostrando que a evolução da linguagem é fundamental para a garantia dos direitos de todos os cidadãos.

Porque não usar o termo portador de deficiência?

O termo "portador de deficiência" é comumente utilizado para se referir às pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental. No entanto, muitas vezes não é apropriado utilizar essa expressão, pois ela pode perpetuar preconceitos e estereótipos negativos em relação às pessoas com deficiência.

Primeiramente, o termo "portador de deficiência" pode dar a entender que a deficiência é algo que a pessoa "carrega" consigo, como se fosse um fardo ou uma doença. Isso desvaloriza a identidade da pessoa com deficiência, pois ela é muito mais do que apenas a sua deficiência.

Além disso, o termo "portador" pode sugerir que a pessoa tem uma escolha em relação à sua deficiência, como se ela pudesse escolher carregar ou não essa condição. Isso é problemático porque muitas deficiências são congênitas ou adquiridas de forma não voluntária, não sendo uma escolha que a pessoa fez.

Outra questão importante é que o termo "portador" pode criar uma visão paternalista em relação às pessoas com deficiência, como se elas precisassem ser protegidas ou cuidadas o tempo todo. Isso pode levar a uma superproteção ou infantilização dessas pessoas, o que não é saudável nem respeitoso.

Por tudo isso, é mais adequado utilizar termos como "pessoa com deficiência", que valorizam a identidade e autonomia da pessoa, reconhecendo que a deficiência faz parte dela, mas não a define completamente.

Desde quando se usa o termo PcD?

O termo PcD (pessoa com deficiência) começou a ser utilizado na década de 1980, como forma de substituir o termo "deficiente". A intenção era trazer mais dignidade e respeito à pessoa que vivencia alguma limitação.

Antes disso, as pessoas que enfrentavam alguma deficiência eram frequentemente chamadas de "deficientes físicos", "cegos", "surdos-mudos" ou "paraplégicos" (entre outros termos que fazem referência apenas à condição física). Essas nomenclaturas reforçavam a ideia de que as pessoas com deficiência eram algo inferior, incompleto ou reduzido a apenas uma característica.

Com o tempo, entretanto, a sociedade começou a perceber que não era justo reduzir as pessoas com deficiência a uma característica única e limitante. O termo "pessoa com deficiência" começou a ganhar força como uma forma mais inclusiva e respeitosa.

Hoje em dia, a utilização do termo PcD é defendida por diversas organizações e entidades que trabalham em prol da inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência. O objetivo é incentivar a sociedade a olhar para essas pessoas como seres humanos completos, capazes e com direitos, em vez de simplesmente destacar sua deficiência.

Como surgiu a sigla PcD?

Em virtude da necessidade de se referir a pessoas com deficiência de forma mais inclusiva e respeitosa, surgiu, em 2007, a sigla PcD, que significa Pessoa com Deficiência.

Antes disso, a sigla mais utilizada era portadora de deficiência, porém, com o tempo, percebeu-se que essa expressão trazia consigo uma carga pejorativa, pois remetia à ideia de que a pessoa portava algo negativo.

Outra sigla comumente utilizada era NEE, que significa necessidades educacionais especiais. No entanto, essa sigla vinha carregada de estigmas e preconceitos, principalmente em relação a pessoas com deficiência intelectual ou transtornos mentais.

A sigla PcD, por sua vez, é uma forma mais inclusiva e positiva de se referir à pessoa com deficiência, valorizando suas capacidades e potencialidades em vez de focar apenas nas limitações. Essa sigla tem sido amplamente utilizada em lei, políticas públicas, documentos oficiais e na sociedade em geral.

Hoje em dia, a sigla PcD é considerada a mais apropriada e respeitosa para se referir às pessoas com deficiência. É importante lembrar que a linguagem é fundamental para promover a inclusão e o respeito às diferenças, e que devemos sempre utilizar termos que valorizem a pessoa, independentemente de suas características físicas, emocionais ou intelectuais.

Qual a diferença entre PcD e pessoas com mobilidade reduzida?

PcD (Pessoas com Deficiência) é um termo utilizado para se referir a pessoas que possuem limitações e dificuldades em determinadas atividades cotidianas. A deficiência pode ser física, sensorial, intelectual ou qualquer outra que gere uma restrição significativa na capacidade de realização dessas atividades.

Pessoas com mobilidade reduzida, por sua vez, são aquelas que possuem dificuldades ou limitações de locomoção, seja por uma deficiência ou por alguma condição temporária, como uma lesão ou uma cirurgia. Por exemplo, uma pessoa que utiliza alguma prótese/órtese, cadeira de rodas ou muletas para se locomover.

Logo, PcD é um termo mais abrangente e inclui pessoas com mobilidade reduzida, mas também engloba outras deficiências, como deficiência visual, auditiva, intelectual, entre outras.

É importante destacar que, tanto PcD quanto pessoas com mobilidade reduzida, enfrentam diariamente diversos tipos de barreiras e desafios, tanto físicos quanto sociais, que dificultam sua participação plena na sociedade. Por isso, é fundamental que a acessibilidade e inclusão sejam medidas prioritárias em todos os segmentos da sociedade, garantindo oportunidades iguais para todos.

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